segunda-feira, 5 de março de 2012

...


Abri o computador porque me apetecia escrever, apetecia-me mostrar tudo o que vai cá dentro, mas à semelhança dos dois últimos dias, expressar-me é coisa que não consigo fazer. A minha cabeça está em água porque ontem adormeci a pensar em ti e hoje a primeira coisa que fiz mal abri os olhos foi pensar em ti, ou melhor, pensar em mim em relação a ti (que é um 'pensar em ti' completamente diferente). Estou desconfortavelmente estranha e já não me sentia assim há algum tempo, habituei-me à vida egoísta de não ter a quem responder, de não ter de passar os dias a arranjar opções para um futuro improvável, parece deprimente mas estava a saber-me bem. Sabes, deste-me muito trabalho na altura e preciso de umas férias grandes, é mais ou menos isto.

e depois de ler o que escrevi, apeteceu-me virar o discurso ao contrário e pôr-me para aqui a falar dos arrepios que ainda me provocas...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

indeed


"Wise (wo)men never fall in love"
Elvis Presley

domingo, 8 de janeiro de 2012

homesick

"Round my hometown memories are fresh, round my hometown oh the people i've met..."


"I ain't lost, just wondering"

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

a bittersweet reminder...

Faz hoje precisamente um ano que me apaixonei por ti, faz um ano que viraste o meu mundo ao contrário!
Estava nervosa e de coração aberto na ingenuidade. Era Natal, uma tarde típica de inverno, frio, escuro e, a cereja no topo do bolo, estava a chover a potes para nos aconchegarmos de baixo do chapéu de chuva que mal nos protegia contra o vento.
Apesar de lutar contra tudo o que ouvia a teu respeito, confesso que quando me sentei, um bocadinho de mim ainda te achava um Don Juan disfarçado, o que é certo é que, Don Juan ou não, duas horas depois fazias-me sorrir! Enchemos cada minuto daquela tarde de café com conversas acerca de tudo e a cada minuto que passava, cada vez mais, os meu olhos se colavam aos teus e cada vez mais o meu coração te ouvia.
Foi exactamente ali, naquela conversa trivial de café que me apaixonei, apaixonei-me pela primeira vez! E foi por ti, que agora me trazes tantas saudades e que me fazes desejar largar tudo e voltar aquele dia, aquele momento, para fazê-lo durar para sempre!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Your confusion, my illusion..."

Há algum tempo que já não me concentrava nesses olhos tristes que me despertam as memórias mais felizes. E ainda mais tempo passou desde que sentia os teus lábios acolhedoramente tocarem-me na testa. Achei que estes pensamentos, pelo menos estes e os deste tipo, já tinham desaparecido e que tinham ficado apenas os saudáveis, os saciáveis...
Rever-te fez-me ainda mais saudades, agora, não só de ti mas também de nós e de tudo o que esse nós significa(ou). Fez-me pensar em ti novamente mas agora de uma maneira incógnita que não me deixa desvendar o que vai aqui dentro.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

atmosphere


Adaptei-me surpreendentemente bem às circunstâncias, tentei conter a minha necessidade permanente de autocontrolo e saltei para fora da minha zona habitual de conforto, estava fora dela mas senti-me bastante confortável devo dizer.
Se calhar devíamos apenas ter-nos reconfortado com a tal relação platónica que já durava há algum tempo (tempo demais provavelmente) e deixarmo-nos ficar por aí, deixar vencer esta timidez que nos identifica e rendermo-nos ao improvável. Deixávamos apenas que nos chegassem aos ouvidos vozes embriagadas e tímidas e mantínhamos aquela amizade diferente, de confiança e ao mesmo tempo intimidação pela consciência do que havia por de trás.
É tarde demais para desabafos, bem sei, agora estou entregue ao que o mundo tiver reservado para nós.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

It's a process not a phase...


Não não não, cérebro ordeno-te que persistas! Não quero entrar outra vez naquela montanha russa de pensamentos sufocantes que me tiram o sono, isso não, mais não!
Continua a injectar esse antibiótico de racionalidade e frieza num assunto que me é tão sensível como uma pele esfolada ainda por cicatrizar! Pensei que já podia pensar e tocar no teu assunto de uma maneira saudável, que já não ia interferir com o meu batimento cardíaco, mas acho que pus apenas um penso para não ver o que estava por baixo. Mas não, nunca foste uma ponta solta nem um assunto mal resolvido, foi apenas o choque ao reparar na ferida que ainda persiste debaixo deste bronze disfarçado!
E as saudades... apertam!