sábado, 19 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Menos uma tarde de estudo e a culpa é tua (ou, se calhar, é só minha por deixar que a culpa seja tua). Passei-a á espera das tuas respostas inseguras e inquietantes, na esperança que me conseguissem desatar este enredo de nós que é, neste momento, a minha cabeça! Mas como poderia eu esperar respostas esclarecedoras da pessoa menos esclarecida que conheço?!
E o filme repete-se mais uma vez, as mesmas dúvidas, as mesmas confusões, as mesmas incertezas, os mesmos "atrofios"! Entrei numa rotina de masoquismo que me criou resistências para combater todas essas dúvidas existenciais, rotina essa que é alimentada por este sentimento em que me absorvo e que não me deixa arredar pé deste campo de batalha. Mas pior que não me deixar desistir é a maneira como distorce a minha racionalidade e me faz querer não desistir mesmo depois de tantas batalhas, que julguei vencidas, mas que o teu veredicto fez questão de afirmar derrotadas!
"não é vida", tu próprio o disseste e uma parte de mim grita bem lá do fundo, de onde a enterraste, e dá-te razão mas esse grito é imediatamente sufocado pela outra parte de mim, que se tornou monstruosa pelo tamanho que tomou e assustadora por não me deixar filtrar este sentimento e introduzir-lhe a tão necessitada razão. É esta última parte de mim que me faz permanecer pegada a ti desta maneira incontrolável!
O filme repetiu-se mas a tua vontade de lhe dar um desfecho ou, pelo menos, aquela que me fazes mostrar, não é suficiente e, como já te disse, não posso lutar sozinha porque sei que a única profecia possível para um exército incompleto é a derrota!