sábado, 28 de maio de 2011

We – you and me


Esta carapaça de indiferença que visto todas as manhãs dos últimos tempos é apenas um disfarce para te esconder toda a desarrumação interior que me causaste, para controlar as lágrimas que não tardam a soltar-se e para conservar o mísero bocadinho de vida com que me deixaste. Tenho medo de te olhar nos olhos, arrepio-me sempre que passas ao meu lado!
Lembraste da casa antiga no meio do nada, do pátio interior, do jipe, de Londres e de tantos outros planos que me fizeram desenhar uma vida contigo? Quando foste embora esqueceste-te de me explicar como apagar o futuro que esboçaste em mim e agora estou perdida, desorientada na minha própria imaginação porque tu apareces em todas as previsões. Criei uma vida que sem ti não faz sentido porque te escolhi para entrares no resto de tudo, entraste e acreditei que tinha também entrado no teu “resto de tudo”, mas e agora que já não faz sentido ter-te no futuro?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"On the first page of our story the future seemed so bright, then this thing turned out so evil I don’t know why I’m still surprised"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Make sure you know I love you!


Absorvida nesta ignorância desesperante faço passar em frente aos olhos, já semicerrados, todas as minhas acções, palavras e pensamentos dos últimos tempos, procuro uma resposta á tua mensagem inquietante, resposta essa que nem te deste ao trabalho de me dar!
Não sei qual o mais rápido, se o cérebro a vasculhar todas as possibilidades de falha, se o coração a lutar contra esta frustração por te ter falhado e esta inquietação por não saber em quê! Sabem quando damos tudo de nós por algo ou alguém, quando estamos certos de que mais não poderíamos fazer para tentar não errar e quando, no fim, parece que nada bate certo, tropeçamos nos nossos próprios pés e deitamos tudo a perder?! Dei tudo de mim por ti, fiz tudo para tentar não falhar e mesmo assim parece não ser o suficiente!
De uma coisa gostava que nunca tivesses duvidas, amo-te

domingo, 8 de maio de 2011

Back to black


Fiquei sem meios para tentar decifrar essa embrulhada de códigos que tu insistes em guardar num secretismo absoluto. De alguma maneira, aquela fé que eu julguei intocável desapareceu, por mim ainda arranjava forma de encontra-la novamente mas, por mim também, sei que não o devo fazer, porquê persistir por quem desiste?! Ainda pensei que pudesse fazer força pelos dois, e tentei, mas não soubeste pegar nela e torna-la tua.
Odeio-me por gostar tanto de ti, gostar ao ponto de mesmo depois de tantas nódoas negras, ainda pensar em ti com a mesma vontade de persistir, com o mesmo desejo de te ter e com a mesma inocência de te amar. Desta vez sinto-me na obrigação de lutar contra mim, mas não encontro nem metade das forças que encontrei quando o fazia por ti! Fizeste-me ter medo de ti, de nós, de mim e do modo como me fazes sentir!