sábado, 11 de dezembro de 2010

O fruto proibido é o mais apetecido!


É imperativo que me decida, cheguei a um cruzamento, esquerda ou direita? Está um nevoeiro cerrado que não me deixa decifrar o caminho, não me consigo orientar!
Estou dividida: de um lado tenho um caminho de alcatrão, liso, sem buracos, algumas curvas mas nada que um bocadinho de força não ultrapasse, este levar-me-á a uma praia: sol, mar, dunas, tudo o que eu adoro mas nada de novo… Do outro lado, um labirinto autentico: silvas, armadilhas, buracos, curvas e contra curvas, um terreno sinuoso e incerto. Se enveredar pelo segundo e não morrer a meio caminho acredito que alcançarei o paraíso, um lugar digno dos deuses, no mínimo tentador!
Porque é que temos sempre tendência de ser do contra? Desafiamos as regras e procuramos o desconhecido em detrimento do habitual, parece que somos dotados de uma inconsciência inata que nos faz escolher o risco em vez do seguro!
E como se não bastasse este teu massacre insistente, ultimamente, até dos meus sonhos te consegues apoderar, nestes já cheguei (chegámos) ao paraíso e tudo parece mais nítido, como disse: digno dos deuses! Só me mostram o destino e não o caminho doloroso que tenho de percorrer para lá chegar. Mas estou convicta que a expressão "só em sonhos" por alguma razão existe, por isso, agora mais que nunca, peço-te que me deixes enveredar pelo tal caminho liso e que leves este meu peso de consciência que faz questão de me relembrar a toda a hora que posso sempre fazer mais, peço-te que vás, estou a dar-te azas por isso peço-te: voa!
Sinto-me fraca, completamente rendida aos teus (des)encantos que me hipnotizam de uma maneira estúpida e que deturpam os meus pensamentos! Sei que o que devo fazer não corresponde ao que quero (sinto) e, lá está, a velha lengalenga que nos remete para a eterna discórdia entre a razão e o sentimento, e que tal um tratado de paz? Acreditem que iam facilitar a vida de muita gente!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Não me consigo domesticar!


Sou ridícula ao ponto de ter medo de te esquecer! Agarro-te com uma força violenta e sobrenatural e estou consciente de que esta vontade me faz muito mal mas és como um vício descontrolado! Dou por mim agarrada a esperanças inúteis e a construir um futuro hipotético para um "nós" impossível. Já vos disse que sou muito agarrada ao passado e que dependo muito do futuro? Quanto ao presente, simplesmente passo-o á frente, vivo-o com as memórias de ontem e as previsões para amanhã.
Vais estragar tudo outra vez ó coração imbecil?! Não quero deixar que me controles de novo, quero tomar as rédeas da situação e ser racional uma vez na vida.
E tu? decides-te e largas-me de uma vez por todas? Paras com essa indiferença altamente provocadora, com os olhares indiscretos e com essa posição de cobarde? Ainda não me consegui mentalizar que tenho de querer acabar com isto e deixar-te ir de uma vez, mas acho que já me disponho a aceitar essa tal droga que dizem aliviar a dor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Desorientas-me!


Será que nunca ouviram falar de trabalho em equipa?! por favor colaborem e entendam-se de uma vez por todas, já não aguento mais este embrenhado paradoxal de sentimentos!
Conhecem o jogo da corda? Não podia ser mais parecido: de um lado o grande músculo, vermelho, vencedor de todas as batalhas até agora travadas e responsável por toda esta angustia, do outro, a massa cinzenta que preenche o meu crânio, esta até parece funcionar com gramática, equações, revoluções, cálculos, etc., mas no que toca à problemática dos sentimentos, coitadinha, saiu mesmo um enorme zero à esquerda! O primeiro (coração) ganha um novo confronto a cada dia que passa, sem sequer ter de ser esforçar para que a massa cinzenta ceda e deixe a corda passar o risco. Isto tem de parar, esta indecisão aflitiva, este aperto constante têm mesmo de acabar!
Mas agora expliquem-me como assimilar a ideia de que tenho de trancar o meu coração a sete chaves dentro de um baú onde nem sequer cabe um berlinde?! E , pergunta mais pertinente ainda, será que estou disposta a fazê-lo? A resposta é não (absurdo eu sei). É como se estivesse de cama, a arder em febre e me recusasse a tomar o comprimido, sei que esta resposta, muito provavelmente, faz de mim o ser mais pequeno e fraco do universo mas o psiquismo humano tem destas coisas! Não é que goste desta sensação quente e fria que me invade insistentemente mas, antes de me render ao tal comprimido que, em vez de ir à raiz do problema, vai apenas disfarçar o desconforto febril e que após as sete horas do seu efeito vai render-se novamente ao poder incrível desta doença, antes disso, quero ainda tentar acalmar esta febre com a velha técnica dos paninhos quentes na testa e arriscar mais uma vez!
Estou consciente de que a probabilidade de eu suceder é, aproximadamente, de um em mil, e sim, este facto assombra-me todos os santos dias mas dizem que sou teimosa por isso vou fazer jus ao meu nome. Teimosia, quem me dera que tudo isto fosse apenas uma embirrância passageira de uma pessoa meramente teimosa, mas sei que não, vai muito para além disso porque fazes questão de permanecer aqui tão afincadamente.
Se te recusas a ir embora talvez seja porque deves ficar!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Introspecção (des)controlada...


É incrível a tua capacidade de penetrares nos meus pensamentos a toda a hora e instante, a tua capacidade de saíres impune a todo o estrago que (me) fazes, a tua capacidade de provocares uma explosão a cada vez que entras no meu raio de visão, explosão essa que faz acelerar as minhas palpitações cardíacas a um ritmo alucinante!
É inacreditável a inocência ou, direi melhor, a inconsciência com que vives permanentemente e que se transforma na irreverência típica de um rebelde adolescente que te caracteriza. Consciência é, na verdade, coisa que não consta no teu ser e calculo que seja esse o truque que te faz sempre escapar entre os pingos da chuva.
Fazes-me odiar-me por não te conseguir odiar a ti!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Just like torture...


A punch in the stomach, a cord in the neck and a shot straight into the heart… K.O. I fell right in the war zone! And just like if it wasn't enough, when I was down, a group of soldiers ran me over!
I felt my bruised heart failing to pump the cold blood in my veins, my eyes ready to pop out and my legs shaking with no strength left to hold my body up. Suddenly: BUM! (didn't notice I was laying on a grenade. And it exploded!)

domingo, 24 de outubro de 2010


This time I'm not repeating the same mistake, instead, I'm gonna let my heart loose, follow my instincts and don't think about it! If I fall, I will (sure) find the strength to get back on my feet again. This time I know it's worth the risk!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Reggae?! Easy to listen but hard to forget...

You should now be a part of my nearest past, however, your still damn present in my thoughts, what should have been a little misadventure is driving my head crazy!
I wish i could somehow stop my heart from interfering and get my head to command, and i've tried, i've tried really hard actually, but the more i fight against this incredible strength, the more i realize that it is a lost cause. I surrender!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"we do not get unlimited chances to have the things we want and (trust me) nothing is worse than missing an opportunity that could have changed our lives"

quarta-feira, 7 de julho de 2010

"ficava lá o resto..."

enquanto as colunas (que entretanto deram o berro) passavam o som dos mais diversos rappers, por vezes interrompidos por uns minutinhos de reggae, a varanda, pequena, virada para terra, acolheu os mais variados momentos, as mais improváveis ligações e os mais inesperados sentimentos. o sofá, azul, de padrão florido e desconfortável até à quinta casa, presenciou as maiores ressacas e, naquele 2º D passaram as mais distintas pessoas que completaram os melhores dias de sempre.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

three...two...one... FIGHT!

Declaro agora guerra aberta entre o meu coração e a parte do meu cérebro que tenta ser racional. Resta apenas saber quem vencerá...

sábado, 15 de maio de 2010

a última noite...


Quando saí de casa já sabia o que me esperava mas ainda não tinha caído em mim, sabia que era a ultima vez mas não esperava tal melancolia. Ainda hesitei visto que as circunstâncias não eram favoráveis à fuga, mas sabia que tinha de ser feito por isso deixei que um goticismo máximo me enchesse de coragem. Custou-me, mais do que alguma vez pensei que ia custar, porque apesar de pouco tempo, foi forte, diria até incómodo mas pela positiva, um incómodo saudável que me fez sentir bem enquanto durou.
Foi feio mas teve de ser, as palavras foram poucas, quase nenhumas, mas mesmo assim ainda houve espaço para alguns olhares, intensos, sem dúvida, e digamos que avassaladores.
Um “tchau” mutuo dito com alguma frieza de ambas as partes fez as honras da despedida e o barulho da porta a fechar multiplicou-se em eco na minha cabeça e deu também como encerrada uma pequena porta dentro de mim que, não há muito tempo, se tinha aberto, inesperadamente, clandestinamente, sem eu sequer ter dado por ela.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quero poder parar o mundo e, sem ninguém dar por isso, mudar algumas coisas de sítio , não quero nada perfeito, quero apenas tapar alguns vazios.

segunda-feira, 22 de março de 2010

When you want something really hard, you give your heart out to get it. At the beginning, when it seems that things are going to work out, you fill your head up with expectations and hopes, then when things start to get harder and you realize that after all it is not as simple as you thought it was, you will try to convince yourself that it is just a bad time. Finally, when you get to the point that you can't do nothing else about it and you'll have to trust faith to make it for you, you'll pretend everything is ok and try to fight your tears, however, you will start to rust inside, bit by bit and even though you say it doesn't hurt, it does, in fact it hurts like hell.
I guess I'm stupid...