terça-feira, 20 de dezembro de 2011

a bittersweet reminder...

Faz hoje precisamente um ano que me apaixonei por ti, faz um ano que viraste o meu mundo ao contrário!
Estava nervosa e de coração aberto na ingenuidade. Era Natal, uma tarde típica de inverno, frio, escuro e, a cereja no topo do bolo, estava a chover a potes para nos aconchegarmos de baixo do chapéu de chuva que mal nos protegia contra o vento.
Apesar de lutar contra tudo o que ouvia a teu respeito, confesso que quando me sentei, um bocadinho de mim ainda te achava um Don Juan disfarçado, o que é certo é que, Don Juan ou não, duas horas depois fazias-me sorrir! Enchemos cada minuto daquela tarde de café com conversas acerca de tudo e a cada minuto que passava, cada vez mais, os meu olhos se colavam aos teus e cada vez mais o meu coração te ouvia.
Foi exactamente ali, naquela conversa trivial de café que me apaixonei, apaixonei-me pela primeira vez! E foi por ti, que agora me trazes tantas saudades e que me fazes desejar largar tudo e voltar aquele dia, aquele momento, para fazê-lo durar para sempre!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

"Your confusion, my illusion..."

Há algum tempo que já não me concentrava nesses olhos tristes que me despertam as memórias mais felizes. E ainda mais tempo passou desde que sentia os teus lábios acolhedoramente tocarem-me na testa. Achei que estes pensamentos, pelo menos estes e os deste tipo, já tinham desaparecido e que tinham ficado apenas os saudáveis, os saciáveis...
Rever-te fez-me ainda mais saudades, agora, não só de ti mas também de nós e de tudo o que esse nós significa(ou). Fez-me pensar em ti novamente mas agora de uma maneira incógnita que não me deixa desvendar o que vai aqui dentro.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

atmosphere


Adaptei-me surpreendentemente bem às circunstâncias, tentei conter a minha necessidade permanente de autocontrolo e saltei para fora da minha zona habitual de conforto, estava fora dela mas senti-me bastante confortável devo dizer.
Se calhar devíamos apenas ter-nos reconfortado com a tal relação platónica que já durava há algum tempo (tempo demais provavelmente) e deixarmo-nos ficar por aí, deixar vencer esta timidez que nos identifica e rendermo-nos ao improvável. Deixávamos apenas que nos chegassem aos ouvidos vozes embriagadas e tímidas e mantínhamos aquela amizade diferente, de confiança e ao mesmo tempo intimidação pela consciência do que havia por de trás.
É tarde demais para desabafos, bem sei, agora estou entregue ao que o mundo tiver reservado para nós.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

It's a process not a phase...


Não não não, cérebro ordeno-te que persistas! Não quero entrar outra vez naquela montanha russa de pensamentos sufocantes que me tiram o sono, isso não, mais não!
Continua a injectar esse antibiótico de racionalidade e frieza num assunto que me é tão sensível como uma pele esfolada ainda por cicatrizar! Pensei que já podia pensar e tocar no teu assunto de uma maneira saudável, que já não ia interferir com o meu batimento cardíaco, mas acho que pus apenas um penso para não ver o que estava por baixo. Mas não, nunca foste uma ponta solta nem um assunto mal resolvido, foi apenas o choque ao reparar na ferida que ainda persiste debaixo deste bronze disfarçado!
E as saudades... apertam!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

dear madams,


love you both!**

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"how I wish you were here!"



Morro de saudades mesmo quando te sentas na mesa de trás e, apesar de já não te ter, continuo com medo de te perder!

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Tremo só de pensar no que te meteste. Assombra-me o modo como te deixaste levar por essa personalidade paranóica que te absorve e aterroriza-me a proporção que esse monstro poderá tomar. Tenho medo por ti!

p.s.- sem querer pôr o meu sentimento à mistura, sai enquanto os danos ainda são suportáveis!

sábado, 28 de maio de 2011

We – you and me


Esta carapaça de indiferença que visto todas as manhãs dos últimos tempos é apenas um disfarce para te esconder toda a desarrumação interior que me causaste, para controlar as lágrimas que não tardam a soltar-se e para conservar o mísero bocadinho de vida com que me deixaste. Tenho medo de te olhar nos olhos, arrepio-me sempre que passas ao meu lado!
Lembraste da casa antiga no meio do nada, do pátio interior, do jipe, de Londres e de tantos outros planos que me fizeram desenhar uma vida contigo? Quando foste embora esqueceste-te de me explicar como apagar o futuro que esboçaste em mim e agora estou perdida, desorientada na minha própria imaginação porque tu apareces em todas as previsões. Criei uma vida que sem ti não faz sentido porque te escolhi para entrares no resto de tudo, entraste e acreditei que tinha também entrado no teu “resto de tudo”, mas e agora que já não faz sentido ter-te no futuro?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"On the first page of our story the future seemed so bright, then this thing turned out so evil I don’t know why I’m still surprised"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Make sure you know I love you!


Absorvida nesta ignorância desesperante faço passar em frente aos olhos, já semicerrados, todas as minhas acções, palavras e pensamentos dos últimos tempos, procuro uma resposta á tua mensagem inquietante, resposta essa que nem te deste ao trabalho de me dar!
Não sei qual o mais rápido, se o cérebro a vasculhar todas as possibilidades de falha, se o coração a lutar contra esta frustração por te ter falhado e esta inquietação por não saber em quê! Sabem quando damos tudo de nós por algo ou alguém, quando estamos certos de que mais não poderíamos fazer para tentar não errar e quando, no fim, parece que nada bate certo, tropeçamos nos nossos próprios pés e deitamos tudo a perder?! Dei tudo de mim por ti, fiz tudo para tentar não falhar e mesmo assim parece não ser o suficiente!
De uma coisa gostava que nunca tivesses duvidas, amo-te

domingo, 8 de maio de 2011

Back to black


Fiquei sem meios para tentar decifrar essa embrulhada de códigos que tu insistes em guardar num secretismo absoluto. De alguma maneira, aquela fé que eu julguei intocável desapareceu, por mim ainda arranjava forma de encontra-la novamente mas, por mim também, sei que não o devo fazer, porquê persistir por quem desiste?! Ainda pensei que pudesse fazer força pelos dois, e tentei, mas não soubeste pegar nela e torna-la tua.
Odeio-me por gostar tanto de ti, gostar ao ponto de mesmo depois de tantas nódoas negras, ainda pensar em ti com a mesma vontade de persistir, com o mesmo desejo de te ter e com a mesma inocência de te amar. Desta vez sinto-me na obrigação de lutar contra mim, mas não encontro nem metade das forças que encontrei quando o fazia por ti! Fizeste-me ter medo de ti, de nós, de mim e do modo como me fazes sentir!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

All about you...


Adormeci e acordei a pensar de que maneira ia olhar para ti e esconder este aperto que me dá sempre que o faço, de que forma é que iria serrar os lábios em tudo o que te dissesse respeito. Esta minha falsa indiferença contigo custa-me um valente bolo na barriga e um nó na garganta todos os dias, alguns sapos engolidos em seco, um esforço inexplicável para resistir a esse perfume a torturar-me todas as manhãs, uma panóplia de assuntos forçados para descartar enquanto passas ao meu lado e o melhoramento dos meus reflexos visuais para desviar automaticamente o olhar quando, coincidentemente, ele se cruza com o teu.
Mas mais que esta minha suposta indiferença, assusta-me a tua, e a dúvida de que se, tal como a minha, é forjada estupidamente e sem qualquer tipo de objectivo ou se és tu a ir embora.
tenho saudades, muitas!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Walking in the cold November rain


And when your fears subside and shadows still remain,
I know that you can love me when there's no one left to blame
So never mind the darkness we still can find a way
Nothin' lasts forever even cold November rain

Guns N' Roses

quinta-feira, 17 de março de 2011

A white blank page and a swelling rage




"Can you lie next to her and give her your heart, your heart as well as your body? And can you lie next to her and confess your love, your love as well as your folly? And can you kneel before the king and say i'm clean, I'm clean?
But tell me now were was my fault in loving you with my whole heart?"

Mumford and Sons

quarta-feira, 16 de março de 2011

Will this be the end?


Já nem esta musica, que me costumava levar até outras dimensões, me consegue hipnotizar e controlar esta sequência de soluços e lágrimas, não consigo arredar pé destes pensamentos sufocantes que só a ti dizem respeito!
E aqui vai mais um desabafo degradante de uma pessoa oficialmente perdida e vazia! Vazia porque me entreguei á espera que me guardasses com aquela dedicação que prometeste, mas foste embora, foste e levaste-me contigo, deixaste-me agarrada a ti desta maneira descontrolada e incontrolável e agora não sei como voltar!
Fugir para não ter de me torturar mais com esse teu olhar, fugir para me encontrar! Fugir é só o que peço porque não me vejo capaz de encontrar o caminho de volta enquanto me torturas diariamente com a tua presença indiferente!

domingo, 6 de março de 2011

(des)orientas-me!


Senti uma necessidade extrema de me autodiagonosticar, de reflectir e tomar consciência de mim! Estes últimos tempos têm avançado a um ritmo frenético e nem dei conta da embrulhada em que me meti, não parei para pensar e para resolver, deixei andar e o novelo foi crescendo.
Atingi uma desarrumação tal que me perdi dentro de mim própria e é por essa razão que fujo a sete pés das típicas perguntas curiosas e preocupadas do "como estás?" ou "como estão as coisas?", porque antes de as saber responder a segundos, tenho de as saber decifrar dentro desta cabeça instável e confusa.Perdi-me neste mar de indecisões, estou em alto mar e preciso de parar e refazer a rota para me orientar de novo. Mas, a verdade é que por mais que eu tenha um guião mental para me seguir, ao ver-te simplesmente, os meus planos desvanecem de imediato, porque quando estou ali, nada mais importa porque de súbito passo a ter todas as respostas e todas as certezas, mas, e quando te vais embora? pois... rebobina-se o filme e voltam as confusões!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Menos uma tarde de estudo e a culpa é tua (ou, se calhar, é só minha por deixar que a culpa seja tua). Passei-a á espera das tuas respostas inseguras e inquietantes, na esperança que me conseguissem desatar este enredo de nós que é, neste momento, a minha cabeça! Mas como poderia eu esperar respostas esclarecedoras da pessoa menos esclarecida que conheço?!
E o filme repete-se mais uma vez, as mesmas dúvidas, as mesmas confusões, as mesmas incertezas, os mesmos "atrofios"! Entrei numa rotina de masoquismo que me criou resistências para combater todas essas dúvidas existenciais, rotina essa que é alimentada por este sentimento em que me absorvo e que não me deixa arredar pé deste campo de batalha. Mas pior que não me deixar desistir é a maneira como distorce a minha racionalidade e me faz querer não desistir mesmo depois de tantas batalhas, que julguei vencidas, mas que o teu veredicto fez questão de afirmar derrotadas!
"não é vida", tu próprio o disseste e uma parte de mim grita bem lá do fundo, de onde a enterraste, e dá-te razão mas esse grito é imediatamente sufocado pela outra parte de mim, que se tornou monstruosa pelo tamanho que tomou e assustadora por não me deixar filtrar este sentimento e introduzir-lhe a tão necessitada razão. É esta última parte de mim que me faz permanecer pegada a ti desta maneira incontrolável!
O filme repetiu-se mas a tua vontade de lhe dar um desfecho ou, pelo menos, aquela que me fazes mostrar, não é suficiente e, como já te disse, não posso lutar sozinha porque sei que a única profecia possível para um exército incompleto é a derrota!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Aprendi a gostar como nunca achei possível gostar-se de alguém, estive feliz como nunca tinha estado antes, a minha vida deu uma volta gigante de um momento para o outro e passei a sentir-me preenchida, completa, não ligava a nada porque tu passaste a ser tudo (o que explica esta minha ausência repentina deste quase diário da minha vida), podia dizer de boca cheia que estava feliz! Apareceste do nada e por uns tempos conseguiste-me mostrar um mundo novo!
Sempre me disseram que quanto mais alto se sobe, maior é a queda, e eu estava bem lá no cimo até que num ápice tudo se desmoronou! Ainda não sei se fui eu que não fixei bem os degraus ou se tropecei, deslumbrada com o sítio tão alto que alcancei! Tão depressa apareceste como foste embora, entreguei-me de corpo e alma, dei tudo de mim e agora levaste tudo contigo, estou vazia, oca por dentro!
Não quero ver nem ser vista, escutar nem ser escutada, não quero sentir! Quero desaparecer por uns dias, ir para lugar nenhum e ser ninguém! Acordei a meio da noite de sobressalto na esperança que tudo tivesse sido apenas um pesadelo, peguei no telemóvel confiante de que encontraria uma mensagem tua como de costume, a luzinha não piscava, acabou, não há mais mensagens! A dura realidade apoderou-se de mim novamente, estou sem forças! Espremi tudo de mim e entreguei-to porque me transmitiste uma segurança e uma confiança irrisórias, levaste-me de repente e deixaste-me apenas o esqueleto, agora dorido e mole desta força estúpida que faço para não me deixar afundar!
Voltas na cama não! Quero voltar a adormecer porque é a única forma de me desligar de ti, é a única forma de não te desejar desta maneira assustadora, a única forma de não me dissolver mais nestas lágrimas constantes.
O despertador traz-me de volta para esta realidade cruel que humedece de imediato os meus olhos que já custam a abrir, continuo a implorar o teu abraço de bons dias, mas hoje é diferente, sei que não o vou ter! Estou a pedir a todas as forças superiores que não me façam sair daqui, este lençol abriga-me e esta almofada compreende-me, quero permanecer aqui, no escuro para não ver e no silêncio para não ouvir, enfim, tudo isto para não sentir!